sábado, 14 de fevereiro de 2009

Doce solidão

É, esse título já é conhecido eu sei, mas é o que está rolando nesse exato momento comigo...
Acabei de chegar de uma sessão de filme de Glauber Rocha "Deus e o diabo na terra do sol" na casa de um amigo. e estou aqui, ainda de férias, num sábado a noite em casa, nesse presente momento, onze e pouco pra meia noite, sozinha, tomando uma breja, fumando um careta, ouvindo Manu Chao e vendo uns vídeos de vídeoart no YouTube, com meus óculos de astigmatismo no rosto branco, meus cabelos longos e negros presos, sentindo o vento na nuca que entra pela janela e faz dançar, em movimentos suaves, as cortinas brancas do meu quarto, do meu mundo (imaginário?). Dando meu último trago neste cigarro.



"Por eu ser só um
Ah nem, ah não, ah nem dá
Solidão foge que eu te encontro
Que eu já tenho asas
Isso lá é bom?!
Doce solidão"
(Marcelo Camelo)

4 comentários:

Brenno Costa disse...

Impressionante como um filme pode ser moderno e antiquado simultaneamente.

senti teu charme daqui!

Pedro disse...

veio na lembrança o romantismo de jorge amado... mas nesse caso, o romantismo não está na escrita, e sim na escritora.


'Mas nesse instante havia
Muito mais que compaixão
Naquela que se perdia
Fazia no mundo sua prisão'

._.

Anônimo disse...

em outra vida, estávamos em três desfrutando dessa doce solidão e desse careta e... bem... breja nunca tivemos muito dinheiro pra comprar... mas talvez não tivesse a mesma doçura desse dia...

Tiago M. disse...

"com meus óculos
de astigmatismo
no rosto branco,

meus cabelos
longos e negros
presos"